sábado, 29 de outubro de 2011

O que não sei


O que não sei... são estas palavras agora te direi...
e o cansaso estampado no meu rosto...
pelo desgosto...que corre por debaixo de mim...
mas o que sinto por ti...
não muda por mais que toda a gente me iluda...
pareço alguém desmotivado...
mas a verdade é que não me levantei...e ainda estou aqui deitado...
pesa o tempo que sobre a margem percorre...
e não é por eu ter este sorriso tão pobre...
que a magoa assim foge...
tenho medo de o meu coraçao mentir...
e assim seguir...
como não se fosse nada...
e continuou com isto estampado na minha cara...
fico sem tema e argumento...
e corre no meu pensamento o desalento...
estou preocupado como o que venha por ai...
e tudo se va embora de mim...
como é que tudo foi parar a ruina...
se agora ninguem imagina...
o que é um tipo desta partida...
caiu a largrima de infelicidade...mas esta é a realidade...
que entra dentro de nos envade...
para muitos é facil descrever uma cena...
mas para mim é tão dificil como escrever este poema...

- continua esta batida dentro de mim acelerada...e continou sem resposta...nesta pagina indeterminada.

-feito dia  30-10-11 das 00:35 ate as 00:41.

Por palavras indiscretas


Por palavras indiscretas tento dizer o que vai....mas vai de partir...tento sorrir por me sentir frio...e um pouco ousadio...
estou sentado nesta sala...que o toque do relogio me embala... simplesmente está uma vela acesa...e no meu olhar nasce aquela
lagrima de incerteza...abro o livro que acabei de escrever...e vejo as palavras que um dia tanto te quis dizer...a coisa mais
unica do mundo...seria poder realizar tudo o que sempre te prometi...isto não é por mim...mas pelo sentimento que me vem cada
vez que fecho os olhos...e lembro-me de ti...custa-me pensar nisto...custa-me ter que ver que o tempo passou lentamente...
e levou as memorias comigo atras... não pensem que isto é algo facil de falar...porque e difícil de mentalizar...nao é uma carta
de demissão que ditamos...mas que pela calada o tempo escreve...e quando ele vê que nada se voltará a recuperar...mete nas nossas mãos...
e ficamos cá difícil e derradeira decisão...ficamos assim como eu estou...abalado pelos sentimentos que rebolam e entronam...
tudo dentro da nossa pequena mente...e fácil dar um passo em frente...como um passo atras...e mandar tudo fora...como fazemos
no dia a dia...mas quando toca ao mais intimimo sentimento...é aquilo que te mais faz revoltar...e chorar...por não queres dizer
a verdade que se passa dentre de ti...temos medo de embarcar numa nova viagem...porque antiga sofreste...mas sabemos que um dia temos de partir...
e não se sabe se é amanha de manha...doi-me a pessoa que sou hoje...tão difrente que eu era...e quem hoje sou?... já perguntei
milhares de vezes isto...mas enfim...mas não me posso julgar...eu cresci e vejo tudo mais marcante...e relevante na minha curta
vida que ainda percorri... não são os espaços em braco que quero preencher do nada...mas tudo o que se entala...e deixa-me
como aquela mala...que é posta na bagagem de um comboio...que pecorre todo o mundo...e não acha o lugar certo para ter a calma...
porque que a minha imaginação corre assim?...mais outra coisa para juntar ao livro das sem respostas... não me quero sujeitar...
a dor que as vezes vem...será mais um sinal que não te esqueci... não posso admitir isto assim...e continuou a cobrir isto tudo
sobre mim...agora calma...respiro fundo...de novo bate o coração no meu quarto escuro...para onde caminhei ate agora...ao som
da chuva...desde a sala ate aqui...e acabo por adormecer a sentir falta das tuas palavras que a esta hora sempre me dizias...
parece que isto me assombra...esta coisa que me marca verdadeiramente a todas as horas...para onde quer que eu vá...onde quer
que eu esteja...parece que tenho vergonha da minha própria realidade...mas não posso estar aqui a vida inteira...lá escorre
uma lagrima da minha cara...pelo medo de não conseguir sugurar a coisa mais bela que restou...se deus me quisesse ver feliz...
a quase 3 meses atras já o tinha feito....mas ele não existe na verdade...e é o mito perfeito...as minhas mãos estão geladas
agora que parece que passo por um julgamento de mente... não quero dar respostas em concreto... não quero ser direto... só o
tempo vai decidir...se alguma coisa vai partir...odeio o pequeno fato de escrever este texto... não é por ser pretexto...mas
algo de um duro contexto...irei me calar sempre como aquele orgulho...que me viste chegar...e não é por te amar que digo isto...
porque é um principio meu...es a metade mais calorosa do meu coração...aquela que não vai em vão...mas que segura cada vez
que vou ao chão...nao irei admitir a verdade...porque talvez serei mesmo um cobrade...


-feito dia 28-10-11 das 22:19 continuado dia 29-10-11 das 11:46