quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As escadas


Tu não ves como os meus olhos...o que eu sinto...muito menos aquilo que mais contenho...aquelas palavras que não dão para soltar...
porque a liberdade e contada...tal como eu soubo estas escadas a olhar para todas as paredes...por onde passei e toquei vezes
sem conta...a minha alma ate pode estar sobre carregada...de todas as magoas e feridas...mas tenho que estar assim de cabeça erguida...
para isto não me vencer...porque eu não posso dar o braço a trocer...e se algum dia eu der... será como algo faltal...continuou
a subir por tudo a cima... só o silencio oiço e todos os meus passos...a noite passa rapido...e eu nem coragem tenho de olhar
para as horas...porque não quero ver os dias passar...porque cada vez vai ficando tarde de mais...e gostava de reviviver todos
os momentos de felicidade que tive ate hoje...apesar de estar escuro e frio...consigo imaginar tudo como fosse dia...e aqueles
dias de calor que aqui passei...a solidão instala-se...e as lágrimas cai uma a uma pelo meu rosto...lentamente...sem eu sentir...
o meu coração está vazio tal como eu disse...mas a momentos que nos voltamos a sentir tudo...mas esse tudo é a dor e aquelas memorias
que não deviam voltar... só eu dou importância a mim neste agora que vivo...porque acho que por mais que digas que te importas e saibas
o que isto...as vezes não acredito...porque talvez eu tenho uma razão...que não tenho coragem de dizer nem enfrentar...mas
tantas vezes tenho vontade de encarar...mas eu não posso dar mais um passo para a frente...nem para tras neste patamar em que
me encontro...porque se não enterro-me ou caio simplesmente...mas acredita que um dia vou arriscar e vou dizer isso que tenho
intalado na minha garganta...encosto-me agora a uma parede e vejo todo o panorama que já vivi ao teu lado...mas volto a perguntar
porque que o passado vence...? porque que a dor ganha a felicidade...? e porque o mal ganhar o bem...? são estas coisas que
as vezes alimentam o meu rancor...e as feridas que há em mim...olho para cima e fecho os olhos...meto as maos a cabeça...e
pergunto o porque disto tudo...e nada me consegue salvar...vejo quase o fim...mas depois esse fim não tarda....é meramente assim
quando tudo chega a um final...tenho sido bastante forte...para não cair a tua frente...mas haverá um dia em que essas forças
se iram ir...e depois ai não sei o que mais fazer...como já não há mais nada para subir...nem a fazer...tenho que viver com
isto tudo o que existe...mas odeio esta raiva que há acumulada em mim...que me faz ficar assim...como alguem desesperado...mas
desesperado como o nada...porque não tenho objetivo nem rota traçada...mas por incrível que pareca muitas vezes tenho medo de
ficar para trás...mas pergunto-me atrás como assim...? que todo o pouco passe a ser como esta parede que estou encostado...
como algo insignificante...que para mim foi marcante e importante...mas já me habituei na minha vida a que isso acontece-se...
mas se isso acontecer por algo que não esteja a espera...nunca mais irei ser como era...simplesmente irei só acreditar em
mim...mas cada vez mais deixo de acreditar na minha pessoa...agora que cheguei ate este sitio onde não a mais porta de saida...
apetece-me virar as costas...mas não o vou fazer...porque prefiro enfrentar esta dor desta forma sincera...sentindo toda a
verdade...porque acho que já me iludi demasiado entre estas historias que passei...agora talvez já conseguia olhar para o meu
relogio...e dizer que tudo é mesmo assim...e que vou conseguir superar esta magoa que ainda existe em mim...



- é complicado subir...manter...e descer...


- Feito dia 28-11-12 das 23:46 ate as 00:39.

Um pouco...


Bem sinceramente são mais de mil palavras...onde os sentimentos são magoas...mas que tento por no passado... não é errado...
nem mentira cada vez que digo que segui...porque é verdade tudo o que disse e senti ate aqui...é difícil sentir as lágrimas
escorrem pelo rosto...por um sentimento tão composto...que por momentos me deixa vazio e na solidão...e me deixa assim nesta
confusão...percorro tudo o que há a minha volta...mas nada volta e existe revolta...tantas coisas que em dias vou passando...
mas que para trás foram marcando...entrei numa guerra e aqui estou eu a resistir...mas ainda me lembro quando ouvi não vou
desistir...por vezes temos de ser obrigados a por as malas a porta...porque o sentimento é algo que ja não volta...as vezes
ate prefiro aceitar tudo assim...porque sei que um dia havia um fim... já pensei que fosse mais fácil e leve...mas sou aquele
que sempre teme... não existe razões nem opiniões... só alguem sem motivações...o meu coração é como algo em branco que de novo
me custa tanto...e assim as vezes não quero sentir nem ver nada...porque ao menos não fico com a alma mascarada...
quantas coisas vou fazer ate amanha...e vão ter valor ?...bem eu não sei...porque já não acredito no amor...se dantes a dor
fazia parte do meu dia a dia...hoje é mera fantasia...porque já não vivo disso que tanto queria...sou diferente agora na reação...
porque nada já me prende o coração...mas é verdade e admito que ainda me doi o peito...por tudo o que foi dito e nada foi feito...
lá vem em mim aquele sentimento de raiva e culpa...que oculta...a verdade que existe em mim...mas eu nem proprio sei o que faço
aqui...desde o principio ate que começei a escrever o que ate agora está escrito...parece que já vi isto...mas também pouco
me importo...porque o que escrevo é mono-tomo...e tudo o que vai é agora corre...parece mais quase morre...de novo sinto as lágrimas
a subir por mim...mas porque eu estar assim?... será desta emoção que não sinto...? ou das poucas coisas que a verdade mentiu...
não posso pensar mais do que vai lá atrás...se não nunca mais serei alguem capaz...de ser como era antes...em que sorria ate
por breves instantes...mas agora esse sorriso já não aprece...porque em mim tudo isto mexe...as vezes ate posso passar um dia
inteiro a pensar que nada existiu...mas a verdade iludiu...e continua tudo aqui...fiquei baralhado agora um pouco...e este
lado fica assim louco...e assim nasce este incompleto...onde não encontro nada certo...se esta emoção que sinto no meu peito...
saisse cá para fora...dizia varias coisas que talvez não me recordo agora...mas há aquele toque de dor...quem tira todo o sabor...
e cor...neste momento passa tanta coisa pelas minhas mãos...mas nestas ruas eu perco a noção de tudo o que ha ou não...agora
por final pego numa caneta e escrevo nesta mesa...tudo o que ninguém pensa...mas que me quero largar...sem nunca mais ter vontade
de chorar...porque afinal eu não morri...e mantenho-me aqui...um pouco já cansado talvez de tudo a minha volta...mas vá...
agora nada importa...porque cada vez que aquela porta se fechar...haver outro sitio para eu puder descançar...mas então agora
vejam esta conclusão...se numa palavra as vezes nasce um incompleto... então dentro de mim tudo é incerto...(..)



- Feito dia 28-12-11 das 19:46 ate as 21:22.