domingo, 8 de janeiro de 2012

Não sei por onde andas hoje


Dantes conseguia sentir o teu abraço...ate quando estavas longe...dantes sabia por onde andavas...mas agora já não sei onde por
andas hoje...se custa...sim custa mais isto do que uma mera distancia...gerada por outros fatos...é caminhar sobre esta rua...é
á memoria ver tudo...mas não puder mudar nada... não sinto as palavras do mesmo jeito porque assim o deixas-te...varias vezes
acordei e senti essa falta...e hoje sei que é verdade...e não sonhos pintados pela minha confusão...da-me raiva e assim tanta
gente vê e pergunta...mas eu continuou a dizer que estou bem...quantas vezes estou aqui parado a pensar...e perco assim o meu tempo
a procurar soluções...e complicado sentir este sabor...aquele que nunca queres provar...esta prova que enfrento todos os dias...
e tenho nas mãos...esta missão que tenho na minha vida...nunca deixar perder o que ficou... realmente o sentimento muda ele mudou...
mas agora é mais difícil de lidar...e olhar para tudo e metade ver que se foi...e depois cresce o medo de ficar uma pessoa fria...
tantas vezes tenho medo das coisas que escrevo...mas um dia terás de as ver... não consigo ser como algo de ferro que suporta
tudo...sou tudo menos isso...sou frágil ate de mais...devia libertar esta mente de ti...mas é isso que faço...mas porque que
tanta gente diz que nunca vou esquecer...? por vezes começo achar que é castigo por erros que fiz...mas tambem não me quero
julgar pelo que está feito... não me quero habituar a esta rotina que nos encontramos...nunca quis criar este clima...que tanto
me mete tenso...e me rouba as palavras da boca e me tira fora de mim... não quero que os pesadelos me vença...mas sim que a minha
memoria me leve a vitoria do esquecimento...talvez não percise de lutar tanto por isto...talvez deixe isto ir...mas não quero
que tudo vá...acho que conseguem entender...todos os que em conseguem ver agora...é talvez a historia mais complicada que vivi
e tive de tocar em cada palavra como hoje...ate posso quer esquecer tudo...mas que tambem não quero esquecer nada...tudo as
vezes é como eu se te visse todos os dias...e te visse ao longe e nao te disse nada...como esquecesse que tudo o que houve...
nunca tivesse acontecido...tivesse ignorado simplesmente e ficar com aquilo no pensamento...eu não devia fazer isto...
por mais que não tenha vontade de nada...devia enfrentar e dizer a verdade...devia dar valor ao que me foi dado...e não ao
que assim perdi...mas as vezes fico tão perdido que já não reajo a todas as formas...estou preparado talvez...para que um dia
haja uma mudaça muito forte...mas esse dia vai ser como o ultimo quando parti...tal como talvez cheguei...eu tento superar tudo
isto o que vejo...tento fugir por todo o lado que passe...mas cada vez mais se torna obvio...mas enquanto essa evidencia...
não se descobrir...eu manterei-me acreditar que tudo não passa de um medo que tenho em mim...posso ate viver ainda a fugir de
tudo o que me rodeia...posso ate viver em todas as incertezas...mas a minha maior derrota será quando já nada houver para dizer...
e todas as memorias e promessas eu tenha deixado para trás...



- quando quase te vejo...eu fingo ou fujo...tal como as palavras foge de mim para enfrentar tudo...



- Feito dia 08-01-12 das 00:25 continuado das 20:00 ate as 20:28.