sábado, 4 de junho de 2011

Um dia de manhã

Um dia de manhã...não estava a espera que aparecesses...levantei da minha cama com uma cara de morta...sem vontade de encarar
o dia que se fazia...a noite passada não tinha sido das melhores....e tinha ido atormentada com aquelas palavras que me
tinhas dito...então desta vez fui tomar banho e o meu pequeno almoço...e olhei para o meu telemóvel...e nenhuma mensagem tua...
e continuava completamente aborrecida...e com um olhar perdido...sobre a janela do meu quarto...entretanto vi que não estava
minguem em casa...e fui me vestir...sempre a pensar em ti...sai de casa como o tempo...estava...escuro e cinzento e aquela
tempestade...não ajudava nada...para me sentir com forças...e voltar a sorrir..quando la cheguei a rua estava com ar de que
ia chover...mas não me importava que chovesse...e fui caminhando como alguém...sem destino ou caminho por onde ir...com
o coração nas mãos...e desesperada para te ver...as lágrimas quase me escorriam pela minha cara...mas fazia força para
que elas não caíssem...fui ate a um descampado onde tu costumavas ir...para relembrar tudo o que vivemos naquele dia...
que mudou completamente a minha vida...quando dei por mim quase adormecia a olhar para o meu braço...onde esta uma coisa
que me destes...e sentia um arrepio pelas minhas costas...e aqueles suores frios...sobre a minha pele...derrepente comecei a
imaginar...se tudo pode pudesse voltar atrás...e vivesse aquele momento de novo...quando os teus lábios tocaram nos meus...
e senti o teu corpo junto ao meu...derrepente veio-me um pensamento negativo e disse- não sonhes alto...sabes que já não
volta nada...e quando olhei deitei-me para trás...parecia sentir os teu passos no chão...ensopados pela chuva que já caia
das nuvens...parecia que eu por dentro chorava...como as nuvens deitavam água...mas não tinha forças para chorar...nem
para me levantar da dor...que naquele momento sentia...e só pensava - quem me dera que estes passos que agora sinto neste
chão fossem teus...e derrepente senti uma mão sobre o meu ombro...mas pensei que só fosse uma ilusão da minha mente...e
quando abrir os olhos eras tu quem estava la...fiquei sem reacção...porque pensei que fosse uma ilusão...mas eras tu mesmo
que estavas do meu lado...sem hesitar voltei a abraçar-te...como na ultima vez que te abracei...e dei-te um beijo nos
lábios...como se fosse a ultima vez que te ia ver...e nunca mais te larguei a partir desse dia...que me marcou...e marca hoje
...por ainda fazeres parte da minha vida.

-este texto é verídico foi feito dia 19-05-11 editado dia 04-06-11.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

São duas da madrugada

São duas da madrugada
e em mim parece faltar alguma palavra...
antes de me deitar doía-me o coração
mas para mim não havia qualquer razão...
tinha vontade de gritar mas só me apetecia chorar...
Durante a madrugada acordo...e o olho para o relógio...
mas nada parece lógico...
sinto uma grande falta de te voltar a dizer algo...
mas parece-me faltar o diálogo
se eu tivesse que escolher um desejo agora...
pedia para ficares...e nunca mais fosses embora...
sei que contigo fui feliz...mas agora só me sinto infeliz...
nunca te esqueci nem nunca te irei esquecer...
porque sabes que aquela jura será ate morrer...
mesmo distante...ainda sinto o que sentia...
e nunca será mentira...
quando figo que és tudo o que mais queria...
sei que me viras-te costas...
e nunca mais quises-te saber das minhas respostas...
agora com o tempo...cada vez mais sinto a tua falta...
mas sabes que adorava a tua volta...
mas também sabes que o meu objectivo não era a tua revolta...
sabes que as tuas palavras me tocam...por maior ou menores que elas sejam...
e sabes que algumas me aleijam...
ate podes ter sido um erro...eu ter me afastado...
mas mete-te na pele de um individuo mal amado...
que agora se sente sacrificado
por tudo o que tem passado.

-nestes poucos versos digo tudo o realmente sinto
e sabes que em nenhuma palavra minto
não preciso de mil palavras para descrever tudo o que vai
no meu coração...porque basta olhares para o meu olhar
e vez o quanto eu ainda te amo e adorava te fazer amar.

feito dia 02-06-11 das 10:30 ate as 10:37 reeditado das 14:00
ate as 14:11.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tela em branco

É o momento em que olho para uma tela em branco...mas só digo para que não vás...mas quando olho para o lado...vejo que já
não la estas...e tudo não passou de um mero pensamento...quando mal vejo...lembro-me de ti...num pequeno filme que acabo de ver
...e em minutos...vejo-me ao teu lado...como dantes era no passado...deixo de sentir...o chão...e tudo o que esta a minha
volta desaparece e só sinto as lágrimas...que eu não queria que escorressem...pela minha cara fora...e é nessa dor que agora
sentes...que a minha também cresce...e me deixa sem brilho no olhar...e pergunto o porque de a vida ter dado esta volta...
não é a sorte nem o azar...mas foi o erro de me ter entregado...sem ter pensado...nas consequências...mas quando se ama
não se pensa...na dor...mas só na felicidade...e entregas-te de corpo e alma...mas eu agora sinto um nada...como se fosse
um papel em branco...e todas as canetas fossem impossiveis de escrever nesse papel...que agora é a minha vida...como estas
guerras...perdi todas as minhas forças...e esperanças....perdi tudo o que restava de mim...mas agora vejo...que perdi...uma
grande parte da minha vida...e as pessoas que mais amava...mas a culpa não é só minha...por mais que tentes recuperar algo...
já não vale a pena porque já perdes-te...e também perdes-te pelas lágrimas que derramastes...em assuntos...que nunca deram
volta...nem nunca mais serão restaurados...as vezes quem é o teu melhor amigo...é simplesmente...um papel e uma caneta...em
que podes descrever...tudo o que sentes...sem mentir...ou omitir...e nele podes confiar...ate desabafar tudo o que vai na
cabeça...ate pode ser verdade ou mentira...mas muito disto é o meu dia a dia...nestas mensagens digo...o que nunca posso dizer
devido...a nunca me darem tempo para explicar uma razão...um dia eras a dona do meu coração...mas agora és algo sem razão
que marca o meu corpo...em vão...é em todo o lado vejo o teu nome...mas só queria que desapareces da minha consciência...mas vejo
que ainda marcas a minha presença...quando pensei...que tinhas ido embora do meu sentimento voltas-te...sem qualquer aviso
mas continuo...a questionar...o porque de sentir tanto a tua falta...mas as vezes sentir...que nunca fizes-te parte de mim...
muita gente vê o desalento do meu olhar...e o meu andar sem sentido...e as palavras que digo...sem qualquer lógica...mas só
eu sinto...o quanto estou derrotada...por todas as historias mal acabadas...mas desta vez...juro que não luto mais...e esses
barcos...que foram sobre este mar...voltem...mas não ficarei a espera...porque nesse dia no cais...direi que já é tarde de
mais...para tudo voltar...prefiro aguentar...uma dor do momento...do que uma dor de uma vida inteira...e prefiro lançar a bandeira
em sinal que desisti...do que dizer...que estou pronta para ir de novo...este tempo fez-me crescer...e aprender...o que nunca
esperei numa lição...mas se todos soube-sem como se sente o meu coração...duro como a calçada...que todos pisam...e sem sentimentos
mas talvez...como apenas um...que se chama revolta...os dias vão passando por ti...e nem das pelas horas passarem...tudo
o que mais queres...e apenas um sinal...mas nunca o encontras...porque afinal de contas...viram-te as costas...não e no teu
desespero que te trás a felicidade...nem na tua dor...que consegues ser feliz...mas por mais que tentes não consegues...porque
te marcaram tanto...que o amor agora não faz qualquer sentido...não queria chorar por algo que não existe...mas que já existiu...
dava tudo...para saber se tas bem...mas parece que amo-te mais...do que te amava...só queria sair curada...desta historia...
mal acabada...que me vai matando por dentro sem niguem saber...sem tu própria veres...um dia já não voltarei...a sentir
nada...e quando já não sentir...será um grande orgulho...por ter conseguido o que mais queria...mas não queria te esquecer...
porque era contigo que eu vi um sempre...algo sem fim...mas tu acabas-te...por me fechar as portas...e todos os meus sonhos
se destruíram...e nunca mais por ti voltei a ter um sorriso na cara...hoje tudo o que sou...algo em branco...que niguem
consegue tocar ou alcançar...devido a todas as derrotas que em cima carrego...mas só digo uma coisa obrigado por teres
feito parte da minha vida.

-tudo o que é bom tem sempre um fim breve.

-feito dia 31-05-11 das 20:07 continuado dia 01-06-11 ate as 12:37