quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Barco que embate


Oiço o silencio que me acompanha...
vejo aquela luz que me encadeia...
cai-me lagrimas por sentir o vazio...e me sentir frio...
por esta vaga rua que me acompanha...
não sei o que cá dentro nasce...
mas deixa-me neste impasse...
queria voltar a ser criança...
em que as coisas nao tinham importancia...
agora choro como alguem perdido...
mas inglo tudo seguido...
vejo as gotas da chuva que cai...
como se fosse aquele braco que ali vai...
adorava ser forte como uma pedra...
e não como aquele homem que a verdade nega...
oiço os meus passos que param...
e em ti nunca marcaram...
o silencio encomoda-me...
e agora trasforma-me...
como a aguá...se fosse a minha magoa...
solto o sorriso mais pequeno que ha em mim...
por olhar para trás e ter te tido a ti...
quero descarregar tudo o que ha no meu coração...
e não deixar esta palavra em vão...
gostava que a dor fosse julgada...
por esta vaga indeterminada...
esquecime num momento para o outro tudo o que vi...
mas a algo sempre relembrar de tudo que vivi...
queria ser curto como um segundo num minuto...
e dar no dia seguinte a parte do luto...
arrasto o pouco que cá restou...
mas sim...houve mesmo algo que me assombrou...
queria ser claro como uma pagina...
e não dar esta imagem...
de quem parte...neste barco que embate...


-queria saber dar conclusões...ser um professor e dar lições...
mas sou quem cá ficou e nem um final explicou.

-feito dia 29-09-11 das 21:59 continuado as 22:49 ate as 22:59.