sexta-feira, 15 de abril de 2011

Acho que ja entendi

acho que já entendi tudo...sinto desiludida...e magoada...pelo teu adeus...agora vou olhando para o mar
que me troce ate aqui...e só me lembro de ti...e da tua imagem...fizes-te me acreditar em promessas...
e nas palavras que me dizias...fizes-te me sentir um orgulho...que nunca antes tinha sentido...oiço
as minhas lágrimas caírem no chão...e sinto aquele aperto no coraçao...reflectido no mar vejo aquilo...
que te escrevi...e tudo o que te dei...na sobra dos barcos vejo te ir...e deixo de ver a tua imagem...
e passas a uma simples miragem...fui em busca do teu coraçao...mas ele nunca o toquei...agora talvez...
desistirei...por tudo o que passei...forças e esperanças todas elas se foram...em ti acreditei ate a
ultima palavra...ate ao teu ultimo adeus...agora sinto mais do que usada...puramente sou uma falhada...
como foi capaz...de me apaixonar assim...nunca deste valor a tudo o que dei por ti...nem hoje o das...
vais te fazendo de indiferente...como eu nunca tive-se aparecido...vais me ignorando...como se não houve-se
mais nada a dizer...vou prendendo a fé que dantes tinha...cada vez mais te quero esquecer...e te apagar
da minha vida...mas como será ela sem ti...um mar negro que nunca ultrapassei...e vai me custar ultrapassar...
quando conseguir chegar a outra margem...o meu sorriso já não ira brilhar...o meu olhar vai parecer distante...
vou olhar...para o céu e dizer...já que chegas-te ate aqui...esquece todo o sofrimento...que te atormenta...
e essa magoa...que carregas sobre os teus ombros...durante dias...irei caminhar sem qualquer rumo...mas irei
sempre em frente...porque não quero voltar pelo caminho de trás...quando olhar e já não te la vir...vou sentir
a tua falta...mas irei sorrir mesmo que tenha vontade de chorar...quando tomar esta decisão...talvez não me sinta
arrependia...mas completamente perdida...nesse dia já não vais fazer a falta que dantes fizes-te...serás a pagina
da minha vida que tentei apagar...e a marca que me fez tanto passar...o valor das marcas eu nunca as direi...
porque o tempo...não consegue pagar qualquer valor...foste tudo o que tinha para sobreviver...mas acabas por me perder...
aos poucos vou fechando o meu coraçao...e me sentido na solidão...o porque da minha paixão se perder...e porque
nada valeu a pena...foi como uma perca de tempo...que tentei emendar...mas nela só fiz chorar...quantas vezes
olhas-te para mim...e disses-te que não querias ver a minha partida...e agora parto com o coraçao nas mãos...
não queria também que fosses embora de qualquer forma...ver-te partir e como metade de mim...se fosse contigo...
e quando ela vai...parece que a saudade já não sai...não e a beleza das palavras que faz o teu encanto...mas
a forma como me encantas...hoje parei e pensei...e senti o vazio que a muito...já não me tocava...e agora toca
de um jeito...frio o delicado...e que vai e me faz o meu passado...de um amor perdido...de um coraçao...triste
e desiludido...desta vez...tentarei ser mais forte do que sou...mesmo que as minhas forças acabem...e que
os meus planos desabem...se o destino quis assim...não o irei ignorar...e irei seguir o meu futuro...apesar
de saber que ele seja duro...mesmo que saiba que ainda te amo...já não irei voltar a tentar...irei enterrar tudo
o que disse...e tudo o que por ti jurei...mesmo que sintas que estas são as minhas ultimas palavras...não quero
que fiques com magoas...irei conseguir me livrar deste amor...que me persegue e não me deixa ver nada com cor...e só me
trás a infelicidade...amor ou amizade...nunca foi cobarde...e lutei sempre pela minha liberdade...nunca quis ficar assim
presa...persa a um sentimento que nunca alcancei...e que fez imaginar o que nunca tracei...foi tarde de mais
quando já sentia que não havia volta a dar...dei cartas que não podia jogar...e para o mar eu era a maior guerreira...
que passavas todas as fronteiras...ate que me cansei...e dei-tei tudo fora...mas ainda me questiono o porque que eu
continuo a chorar...serás o meu ódio...quando a revolta vier...e quando eu já não conseguir aguentar...
serás a minha magoa...nas noites quando estou só...e te imagino ao meu lado...mas de ti não te posso ter nem um bocado...
não queria que tive-se este significado...e a partir de hoje...vou te considerar passado...irei te tratar como se não fosses
nada...irei esmagar tudo o que ainda resiste...se ainda olhas para mim e vês os meus olhos quase a sangrar...e de todo
o amor que ainda sobra...desta vez já não irei esperar por ti como esperei...será mesmo um fim desta vez...puro e duro...
ate que tudo o que sinto desapareça...e nunca mais volte amar-te assim desta forma...como eu te amo a ti...

-serás sempre aquilo que me marcou e me apaixonou sem um fim.