quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Quantas vezes eu não sei disso


Quantas vezes eu não sei disso...quantas vezes risco e volto e a decorar...que não o posso fazer...agora fecho os olhos vejo
as folhas que passei estas horas todas a riscar...e a pergunta o porque...deves pensar que isto é assim tão fácil de escrever...
mas não é assim como julgas e imaginas...vejo derramar desta maneira a tinta da caneta no meu papel...como se fosse as lagrimas
do meu coração a caírem e o papel o meu chão para tudo...deixo cair o livro que tenho na minha mão... não olho para ele
mas pela queda sei que as folhas se separam...e para mim vou argumentando se estou a perder tudo...talvez esteja a perder lentamente...
mas agora não consigo ver...mas se calhar quando viro as costas tudo desaparece sem eu dar conta...odeio ver os aviso
que são postos em todas as paredes e outdoors...mas já devia estar habituado a todas estas palavras que tocam perfundamente...
mas as vezes somos assim um coração de gelo...quando o fogo passa derrete...eu só peço a mim proprio para não cometer algo
e que não perca o que fiz ate agora...se perder serei um grande falhado alguém que não soube lidar consigo próprio nem
como os sentimentos...e ai sim estarei de novo perdido no meu mundo sem que ninguém saiba...as vezes da-me mesmo vontade de
me calar para sempre e pegar nas minhas malas...e abandonar a minha vida passada e fazer ela toda de novo...porque sinto que
acho que devia voltar atras e emendar tantas coisas...mas esse tempo já não volta...e tenho que aceitar isso... só quero fazer
de conta que o meu coração nunca existiu...e que todas as palavras e sentimentos que larguei foram ilusão...e nunca fizeram
parte da realidade mas sim tudo um sonho criado por mim...aserio que prefiro isto assim...do que rebaixar a coisas que nunca
mas não voltaram...elas já não voltam porque só existiu uma primeira vez...e quando tudo morreu já nunca mais ouve hipotesse de recuperar...
e é doloroso viver como esse adeus que ainda gravo na minha memoria e carrego...cada passo que dou neste caminho as memorias
reavivem-se e parace que tudo entra na realidade que assisto...mas não passa tudo da minha cabeça...lá vem o frio da tarde
que faz isto e mexe comigo...e fico assim tão ausente nesta solidão...que me empurra e me deixa escapar as forças...mas agora
viro-me para o meu espalho e pergunto já como a lagrimas no meu rosto...que sentimento é este?! diz-me lá...baixo a cabeça e pego
na primeira carta que tenho a mão...e pego nas chaves e na caneta...e lá vou eu sair da porta para fora...para ver se encontro
algum sitio que me acalme...e de novo vem aquelas perguntas a minha mente...e os porque de certas atitudes que não entendo...
mas se calhar não estou bem comigo proprio...e só conseguirei ficar bem quando ouvir as tuas palavras...e te ver...mas enquanto
esse dia não chegar vou permanesser aqui...olhando para tudo a tua espera...mas espera?... não vale a pena esperar eu já sei...
mas eu sou assim mesmo... alguém que leva tudo ate se esgotar...ate que já não haja mais uma palavra para dizer ou ditar...e
que todas as lagrimas já estejam derramadas...mas agora quistono-me...quantas vezes isto vai valer a pena...? quanto tempo
aqui perco...? se calhar tornei-me assim porque nunca recebi o amor que nessecitava corretamente...e porque tudo me separou
de ser feliz...agora meto-me frente a frente como a tua imagem como um louco desesperado e só suspiro...ao mesmo tempo que
sinto tudo aquilo escorrer pelos meus olhos...



- Sei tão bem das coisas que em disses-te e elas estam aqui gravadas na minha mente...e cada vez que tocas nelas e como
um baralho de cartas caiem todas...e isso fasse resentir...mas enquanto isso só aquele aqui está presente a sofrer calado...


- Feito dia 16-11-11 das 20:50 continuado dia 17-11-11 das 13:40 ate as 13:58.